Criar uma Loja Virtual Grátis

Meu nome e Thompson Ferraro, sou assistente de clipping e estou aqui para compartilhar com voces noticas do Brasil e do Mundo!!!



Total de visitas: 150
Início

Túmulo de Eduardo Campos ainda recebe visitantes nesta segunda

Ex-governador foi sepultado domingo, após 14 horas de velório aberto. 
Cerimônias fúnebres reuniram 160 mil pessoas, de acordo com a PM.

Do G1 PE

 
Túmulo de Eduardo Campos está protegido por grades (Foto: Débora Soares/G1)Túmulo de Eduardo Campos está protegido por grades. (Foto: Débora Soares/G1)

Mais de 12h após o sepultamento de Eduardo Campos, o túmulo do ex-governador dePernambuco ainda atraía visitantes na manhã desta segunda-feira (18). Coroas de flores guiam os visitantes da entrada do Cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife, até o jazigo.Eduardo Campos morreu num acidente aéreo na quarta-feira (13), em Santos (SP), que também matou quatro assessores e dois pilotos do jato. As cerimônias fúnebres - velório, missa campal, cortejo e sepultamento - reuniram 160 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar.

 A cozinheira Aldilene Maria de Santana, 50 anos, tentou comparecer à cerimônia de sepultamento, mas não conseguiu. "Ontem [domingo, 17] tinha muita gente e também só a família podia chegar perto, né?", explicou. "Mas tive que vir hoje, por tudo que ele representou para Pernambuco. Votei nele duas vezes para governador e queria muito ter votado nele para presidente", lamentou.

Ela e cerca de 10 pessoas estavam ao redor do túmulo, protegido por grades. Alguns choravam e outros apenas olhavam, tentando ler todas as mensagens que foram deixadas no local. A cada minuto, novos visitantes apareciam, mas ficavam por pouco tempo. Entretanto, alguns demoravam mais, rezando enquanto observavam o movimento. "Horrível o que aconteceu. Era uma pessoa que me inspirava bastante, alguém humilde que não se incomodava em estar no meio do povo. Não temos muitas pessoas assim no mundo, quanto mais políticos", disse o comerciante José Onório, 45 anos.

No Palácio do Campo das Princesas, local do velório e missa campal, grande parte da estrutura ainda estava de pé na manhã desta segunda (18). O palácio informou que uma empresa terceirizada é responsável pela desmontagem do palco, que deve ocorrer ainda nesta segunda. A Praça da República, em frente à sede do governo, impressionava pela limpeza. Não parecia que no dia anterior cerca de 130 mil pessoas tinham passado por lá para se despedirem de Campos e outros dois pernambucanos, Carlos Percol e Alexandre Severo, que morreram no acidente aéreo de 13 de agosto, em Santos, litoral de São Paulo. De acordo com a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), cerca de 80 homens trabalharam no sábado (16) e domingo, recolhendo os resíduos deixados no local. Além disso, as vias por onde passou o cortejo foram lavadas ainda durante a noite.

Caminho até túmulo de Eduardo Campos estava repleto de coroas de flores (Foto: Débora Soares/G1)Coroas de flores mostram o caminho até o túmulo de Eduardo Campos. (Foto: Débora Soares/G1)
Estruturas usadas durante o velório e missa campal permanecem en frente ao palácio (Foto: Débora Soares/G1)Estruturas usadas durante o velório e missa campal permanecem en frente ao Palácio.
(Foto: Débora Soares/G1)

Morte de Campos deve tornar instável corrida presidencial, avaliam analistas

Eles dizem que eventual ingresso de Marina na disputa pode mudar quadro.
Candidato do PSB morreu nesta quarta em acidente aéreo em Santos.

Fabiano Costa, Priscilla Mendes e Felipe NériDo G1, em Brasília

A morte do candidato do PSB, Eduardo Campos, deve gerar instabilidade na disputa pela Presidência da República, avaliam especialistas ouvidos pelo G1. Na visão de cientistas políticos, o eventual ingresso na corrida presidencial da ex-senadora Marina Silva, candidata a vice na chapa de Campos, pode atrair parte do eleitorado que ainda não decidiu em quem votar. Na mais recente pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente, divulgada no dia 7, Campos tinha 9% – atrás de Dilma Rousseff (PT), com 38%, e Aécio Neves (PSDB), com 23%. Os indecisos eram 11%. OPSB tem dez dias para indicar um novo candidato.

Ex-governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Campos morreu na manhã desta quarta-feira (13), aos 49 anos, após o jato particular em que viajava cair em um bairro residencial de Santos, no litoral paulista.

 
EDUARDO CAMPOS
Candidato à Presidência morre aos 49

Para o especialista, a ex-senadora seria capaz de captar mais votos do que presidenciável do PSB nessa altura da campanha. Na eleição preidencial de 2010, Marina obteve cerca de 20 milhões de votos, terminando na terceira posição.

“A Marina tem reconhecimento dos seus eleitores de 2010 e é um ícone nacional e internacional na área de meio ambiente. Por isso, inclusive, que Campos estava viajando tanto, para ser conhecido, coisa que a Marina já era”, observou

Maria do Socorro de Sousa Braga, professora do curso de Ciência Política da Universidade de São Carlos, avalia que a eleição presidencial deve ficar "muito mais acirrada" se Marina for oficializada como candidata da coligação liderada pelo PSB. Ela afirma que a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente pode ameaçar, principalmente, a candidatura de Aécio.

"O emocional é muito forte no Brasil. Mas tudo vai depender de como a equipe de marketing eleitoral do PSB vai trabalhar esse episódio [a morte de Campos]. Ela [Marina] tem tudo para atrair esse campo desgostoso de PT e PSDB, ameaçando especialmente o PSDB", ressaltou.

A possibilidade de Marina assumir a candidatura à Presidência juntaria sua força eleitoral mais o sentimento de tristeza criado com a perda de uma liderança em crescimento."
Ricardo Antunes, professor de Sociologia Política da Unicamp

O professor de Sociologia Política da Unicamp Ricardo Antunes também avalia que o eventual ingresso de Marina na eleição presidencial pode alterar significativamente o atual tabuleiro eleitoral, em razão do capital político que ela acumulou na última disputa pelo Planalto. Segundo ele, se a ex-senadora for indicada para a cabeça de chapa, ela já dará largada na campanha em um patamar superior ao de Campos.

Por outro lado, Antunes acredita que se Marina não aceitar a missão ou se o PSB optar por outro candidato, aumenta a chance de a eleição ser definida ainda no primeiro turno.

Para o professor da Unicamp, "a possibilidade de Marina assumir a candidatura à Presidência juntaria sua força eleitoral mais o sentimento de tristeza criado com a perda de uma liderança em crescimento", disse Antunes.

O professor de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) Hermílio Santos afirmou que o episódio da morte de Campos vai provocar instabilidade e incerteza para a corrida presidencial.

“Podemos dizer que, se o quadro estava estável, agora está instável e incerto. Essa tragédia traz uma situação de mais incerteza para todos, tanto para a Dilma quanto para o Aécio”, declarou o

saiba mais
  • Efeito Marina

Para a professora de Ciência Política da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Vera Chaia, a saída de Campos da corrida presidencial altera "bastante" o cenário eleitoral.

De acordo com a cientista política, o presidenciável tinha uma característica que nenhum outro candidato tem. “Ele era conciliador, moderador e tinha grande penetração em todos os partidos e meios políticos”. As posições de Marina em relação ao agronegócio e às políticas ambientais, por exemplo, poderão “radicalizar” o ambiente eleitoral, conforme Chaia.

Para a professora de Sociologia da Universidade de São Paulo Maria Victória Benevides, pode haver um “estremecimento” na campanha do PSB porque, segundo ela, “o programa e as ligações políticas de Eduardo Campos não são exatamente os mesmos compromissos de Marina, principalmente em relação a agronegócio, sustentabilidade e questões de família e religião, devido à militância evangélica de Marina”.

 

 

Libéria busca infectados por ebola que fugiram de centro de isolamento

Ataque de homens armados provocou fuga de doentes com o vírus.
17 pessoas são procuradas em Monróvia, capital do país.

Da France Presse

Cartazes avisam do risco de contaminação do vírus Ebola, na Libéria. (Foto: Abbas Dulleh/AP Photo)Cartazes avisam do risco de contaminação do vírus Ebola, na Libéria. (Foto: Abbas Dulleh/AP Photo)

Os 17 doentes de ebola que no fim de semana escaparam de um centro de isolamento invadido e saqueado por homens armados com cassetetes e facas em Monróvia, a capital da Libéria, eram procurados nesta segunda-feira (18), disseram à AFP diversas fontes.

"Até esta manhã seguíamos buscando estes 17 doentes que fugiram do campo, mas ainda não os encontramos", declarou à AFP o ministro de Informação, Lewis Brown.

 
EBOLA
Vírus mortal tem sua maior epidemia

"O pior é que os que saquearam o centro pegaram colchões e toalhas manchadas de fluidos dos corpos dos doentes. Nos arriscamos a ficar em uma situação difícil de controlar", declarou.

Brown, porta-voz oficial designado pela presidente Ellen Johnson Sirleaf para todas as questões relacionadas ao ebola, sugeriu a possibilidade de colocar em quarentena o bairro de West Point, de 75 mil habitantes, onde o centro havia sido instalado recentemente em uma escola.

"Provavelmente todos esses bandidos que saquearam o centro portam agora o vírus do ebola. Uma solução poderia ser colocar o bairro em quarentena", disse.

O pai de Michel Boima, um dos doentes do centro de isolamento, declarou que não havia tido notícias dele desde o ataque, que ocorreu na madrugada de domingo.

"Tenho medo de que ele morra em qualquer lugar sem que eu saiba", disse Fallah Boima, por telefone.

O presidente dos jovens de West Point, Wilmont Johnson, declarou nesta segunda-feira aos jornalistas que havia mobilizado uma equipe de buscas no bairro, que não encontrou nenhum rastro dos 17 desaparecidos.

"Procuramos no bairro por toda parte, mas foi em vão. Os que os viram passar dizem que foram para outros bairros", disse Johnson.

Segundo várias testemunhas, os criminosos gritavam palavras hostis à presidente Sirleaf e diziam que não há ebola no país.

Em cinco meses, esta febre hemorrágica muito contagiosa deixou 1.145 mortos, segundo o último balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), 413 dos quais foram registrados na Libéria, 380 na Guiné, 348 em Serra Leoa e quatro na Nigéria.